Mistérios e civilizações antigas têm o poder de nos encher de curiosidade!
Lalibela, Petra, Biblos e o Vale dos Reis no Egito, então, sempre me fascinaram. Hoje vou compartilhar um pouco do que andei pesquisando sobre Lalibela.
A origem do nome.
Foi no final do século 12 e começos do século 13 que o santo Gebre Mesquel Lalibela ( da dinastia Zagwe) reinou na Etiópia. Naquele tempo, a cidade que hoje tem o nome de Lalibela, era conhecida como Roha.
O nome de Lalibela foi dado ao rei devido a um enxame de abelhas que rodeou o bebê na hora de seu nascimento. Sua mãe entendeu que aquelas abelhas eram um sinal de que a criança seria o futuro imperador da Etiópia,
Lalibela quando jovem esteve em Jerusalém e a Terra Santa e ficou impressionado com o que viu. Resolveu construir uma nova Jerusalém na sua capital.
O primeiro europeu a ver os monumentos foi um explorador português Pedro da Covilhã ( 1460-1526).
A descrição que ele fez dos monumentos conclui:
Já estou cansado de tanto escrever sobre essas construções. Se eu escrever mais, não vão me acreditar, mas, juro por Deus, que tudo que relatei é a mais pura verdade.
Enquanto eu navegava pelo Google, encontrei uma página de que gostei muito. Entrei em contato com o autor e foi-me dada permissão para posta-la no blog. Então aqui vai:
LALIBELA ETIÒPIA ( por Fernando Ribeiro, da cidade do Porto, Portugal)
Diante destas imagens, um amigo meu abriu a boca de espanto e exclamou: «Eu pensava que na Etiópia só havia crianças a morrer de fome!» Mas não, na Etiópia não há só crianças a morrer de fome.Com efeito, estas imagens referem-se a Lalibela, um santuário cristão copta situado no planalto etíope, a 2700 metros de altitude. O santuário é constituído por 11 igrejas do séc. XIII que foram esculpidas na rocha vulcânica e não construídas com blocos de pedra.
Cada uma das igrejas é, portanto, inteiriça; é a rocha local talhada pela mão do homem. Já houve quem chamasse a Lalibela a 8ª maravilha do mundo. Está classificada pela UNESCO como Património da Humanidade.
Lalibela, antes de ter este nome, chamava-se Roha. Era a capital da Etiópia no séc. XIII e tomou o seu atual nome do soberano que mandou fazer o santuário, o qual se chamou Lalibela.
Diz a lenda que foi Deus que lhe ordenou que construísse 10 igrejas monolíticas, a fim de servirem de ponto de peregrinação para os cristãos, em substituição de Jerusalém que tinha sido conquistada pelos muçulmanos.
O estilo das igrejas de Lalibela não se encontra em mais nenhum país do mundo. É etíope. Africano, portanto.
Quem disse que em África só há crianças a morrer de fome? Diante destas imagens, um amigo meu abriu a boca de espanto e exclamou: «Eu pensava que na Etiópia só havia crianças a morrer de fome!»
Mas não, na Etiópia não há só crianças a morrer de fome. (Autor Fernando Ribeiro)
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Fantástico, não é mesmo? Espero que tenham gostado.
Um grande abraço, Vovó Moina
( pesquisa e fotos Google-Wikipedia. )
vovomoina@gmail.com.br