domingo, 28 de novembro de 2010

Dengue

Hoje quero falar sobre um assunto sério e importante e que é do interesse de todas as pessoas: a DENGUE

Se todos fizermos a nossa parte, quem sabe a gente consegue livrar, pelo menos as nossas famílias dessa calamidade. Aqui no Rio Grande do Sul já estamos tendo casos de dengue. Pelo menos existem algumas maneira que a gente pode lançar mão para minimizar o contato com esses insetinhos perigosos.

Dengue é a enfermidade causada pelo vírus da dengue, um arbovírus da família Flaviviridae, gênero Flavivírus, que inclui quatro tipos imunológicos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três.

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A dengue tem, como hospedeiro vertebrado, o homem que apresenta manifestação clínica da infecção e período de viremia de aproximadamente sete dias.

Atualmente, a dengue é a arbovirose mais comum que atinge o homem, sendo responsável por cerca de 100 milhões de casos/ano em população de risco de 2,5 a 3 bilhões de seres humanos.

( Larvas do mosquito)

A febre hemorrágica da dengue (FHD) e síndrome de choque da dengue (SCD) atingem pelo menos 500 mil pessoas/ano, apresentando taxa de mortalidade de até 10% para pacientes hospitalizados e 30% para pacientes não tratados.

Vetores e transmissão

Um único mosquito em toda a sua vida (45 dias em média) pode contaminar até 300 pessoas.

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A transmissão se faz pela picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes aegypti/Aedes albopictus, pois o macho se alimenta apenas de seiva de plantas. No Brasil, ocorre com maior frequência o Aedes aegypti.

( Aedes egipti)

Após um repasto de sangue infectado, o mosquito está apto a transmitir o vírus, depois de 8 a 12 dias de incubação extrínseca. A transmissão mecânica também é possível, quando o repasto é interrompido e o mosquito, imediatamente, se alimenta num hospedeiro susceptível próximo.

Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento

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Há muitas maneiras que podemos pelo menos travar combate aos mosquitos: mantendo os pratos dos vasos de plantas sempre limpos. De preferência com um pouco de areia para não dar chance do mosquito proliferar.

Se tiver algum pneu velho no quintal cuidar para não ficar cheio de água. Latinha de refrigerante, garrafas pet, controlar o seu quintal para não ter água parada para o mosquito se criar.

As fontes decorativas também são um criadeiro de larvas do mosquito. Eu sempre controlo e uma vez por semana coloco alguma gotas de água sanitária.

Existem mil e uma maneiras de a gente se proteger. Numa outra ocasião voltarei a esse assunto dando mais dicas do que se pode fazer.

Existem bons repelentes que podem ser usados. Quanto a isso, nada melhor do que perguntar para seu médico para saber qual repelente usar e como se preparar para esta guerra. Se não der para acabarmos com os mosquitos pelo menos vamos tornar nossas casas menos convidativas.

Logo abaixo publicarei uma receitinha caseira que me foi enviada. Experimentei e achei fácil de fazer.

(Ilustrações e textos Google Wikipedia. )

Um abraço da Vovó Moina


O verão está chegando e com ele, a época dos mosquitos. Hoje vou compartilhar uma receita de repelente com vocês. Recebi da sra Ioshiko Nobukuni que é uma sobrevivente da Dengue Hemorrágica . Abaixo vai o seu depoimento:

Estou repassando por considerar de absoluta importância a todos. Se todos usarem os mosquitos não poderão proliferar:

Este é um repelente caseiro, com ingredientes de grande disponibilidade, fácil de preparar, de agradável aroma, econômico.

Gostaria que a SUCEN sugerisse aos municípios distribuir este repelente (numa emergência), nos bairros carentes com focos da dengue, ensinando o povo para futuramente preparar e usar diariamente, como se usa sabonete, pasta de dente. Protegeria as pessoas e ao mesmo tempo, diminuiria a fonte de proteína do sangue humano para o aedes maturar seus ovos, atrapalhando assim, a proliferação.
Não acham que qualquer ação que venha a somar nesta luta deveria ser bem vinda?


DENGUE I: “ REPELENTE DOS PESCADORES” ( para fazer em casa) :

- ½ litro de álcool
- 1 pacote de cravo da Índia( 10 gramas)
- 1 vidro de óleo de nenê ( 100ml )
Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4 dias agitando, pela manhã e à tarde. Depois coloque o óleo corporal - pode ser de amêndoas, camomila, erva-doce, aloe vera.
Passe só uma gota no braço e pernas e o mosquito foge do cômodo. O cravo espanta formigas da cozinha e dos eletrônicos, espanta as pulgas dos animais.
O repelente evita que o mosquito sugue o sangue, assim, ele não consegue maturar os ovos e atrapalha a postura, a proliferação.
A comunidade toda precisa usar, como num mutirão. Não forneça sangue para o aedes aegypti!

Ioshiko Nobukuni - sobrevivente da dengue hemorrágica.
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Eu já fiz a receita e achei fácil. Agora estou esperando os mosquitos. Quero ver se eles terão coragem de me atacar!
Um abraço da Vovó Moina
( ilustrações Google)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O Dia de Ação de Graças


Os primeiros Dias de Ação de Graças na Nova Inglaterra eram festivais de gratidão a Deus, em agradecimento às boas colheitas anuais. Por esta razão, o Dia de Ação de Graças é festejado no outono, após a colheita ter sido recolhida.

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O primeiro deles foi celebrado em Plymouth, Massachusetts, pelos colonos que fundaram a vila em 1620

.Após péssimas colheitas e um inverno rigoroso, os colonos tiveram uma boa colheita de milho no verão de 1621.

Por ordem do governador da vila, em homenagem ao progresso desta em relação a anos anteriores, uma festividade foi marcada no início do outono de 1621. Os homens de Plymouth mataram patos e perus.

Outras comidas que fizeram parte do cardápio foram peixes e milho. Cerca de noventa índios também participaram da festividade. Todos comeram ao ar livre em grandes mesas.

Em 1863, o então presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, declarou que a quarta quinta-feira do mês de novembro seria o dia nacional de Ação de Graças.

Depois, em 1939 o presidente Franklin Delano Roosevelt instituiu que esse dia seria celebrado na terceira semana de novembro.

O Dia de Ação de Graças

O peru é considerado o principal prato do Dia de Ação de Graças.

Tanto nos Estados Unidos quanto no Canadá, o Dia de Ação de Graças é geralmente um dia em que as pessoas utilizam o tempo livre para ficar com a família, fazendo grandes reuniões e jantares familiares.

É também um dia em que muitas pessoas dedicam seu tempo para pensamentos religiosos, serviços na igreja e orações.

No Brasil, foi instituido o Dia Nacional de Ação de Graças, através da lei 781, de 17 de agosto de 1949, por sugestão do embaixador Joaquim Nabuco, entusiasmado com as comemorações que vira em 1909, na Catedral de São Patrício, quando embaixador em Washington. Em 1966, a lei 5110 estabeleceu que a comemoração de Ação de Graças se daria na quarta quinta-feira de novembro. Esta data é comemorada por muitas famílias de origem americana, igrejas cristãs, universidades confessionais metodistas e cursos de inglês.Um feliz Dia de Ação de Graças

( Textos e imagens Google- Wikipedia)

vovomoina@gmail.com

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cantinho da poesia


Ser Mineiro

“Ser Mineiro é não dizer o que faz,

nem o que vai fazer,

é fingir que não sabe aquilo que sabe,

é falar pouco e escutar muito,

é passar por bobo e ser inteligente,

é vender queijos e possuir Bancos.

Um bom Mineiro não laça boi com embira,

não dá rasteira no vento,

não pisa no escuro,

não anda no molhado,

não estica conversa com estranho,

só acredita na fumaça quando vê o fogo,

só arrisca quando tem certeza,

não troca um pássaro na mão por dois voando.

Ser Mineiro é dizer uai”, é ser diferente,

é ter marca registrada, é ter história,

ser Mineiro é ter simplicidade e pureza,

humildade e modéstia, coragem e bravura,

fidalguia e elegância.

Ser Mineiro é ver o nascer do sol,

e o brilhar da lua, é ouvir o canto dos pássaros,

e o mugir do gado,

é sentir o despertar do tempo,

e o amanhecer da vida.

Ser Mineiro é ser religioso, conservador,

cultivar as letras e as artes,

é ser poeta e literato,

é gostar de política e amar a liberdade,

é viver nas montanhas,

é ter vida interior.”

(Autor desconhecido)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Caixa de Correio


Passei alguns dias viajando e quando voltei, ao abrir a minha correspondência tive uma surpresa muitíssimo agradavel!

Katia, fiquei muito contente em receber o teu mail. Obrigada pelas palavras de carinho e em reavivar lembranças dos tempos do Colégo Estadual.

De repente, nem parecia que todos esses anos haviam se passado e me deu um ataque de nostalgia ao me lembrar e vocês.

Você é uma menina muito querida. Obrigada e escreva sempre.

Um beijo e um abraço carinhoso da

Vovó Moina


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Lalibela - Etiópia - Africa

Mistérios e civilizações antigas têm o poder de nos encher de curiosidade!
Lalibela, Petra, Biblos e o Vale dos Reis no Egito, então, sempre me fascinaram. Hoje vou compartilhar um pouco do que andei pesquisando sobre Lalibela.



A origem do nome.
Foi no final do século 12 e começos do século 13 que o santo Gebre Mesquel Lalibela ( da dinastia Zagwe) reinou na Etiópia. Naquele tempo, a cidade que hoje tem o nome de Lalibela, era conhecida como Roha.
O nome de Lalibela foi dado ao rei devido a um enxame de abelhas que rodeou o bebê na hora de seu nascimento. Sua mãe entendeu que aquelas abelhas eram um sinal de que a criança seria o futuro imperador da Etiópia,
Lalibela quando jovem esteve em Jerusalém e a Terra Santa e ficou impressionado com o que viu. Resolveu construir uma nova Jerusalém na sua capital.


O primeiro europeu a ver os monumentos foi um explorador português Pedro da Covilhã ( 1460-1526).
A descrição que ele fez dos monumentos conclui:
Já estou cansado de tanto escrever sobre essas construções. Se eu escrever mais, não vão me acreditar, mas, juro por Deus, que tudo que relatei é a mais pura verdade.


Enquanto eu navegava pelo Google, encontrei uma página de que gostei muito. Entrei em contato com o autor e foi-me dada permissão para posta-la no blog. Então aqui vai:


LALIBELA ETIÒPIA ( por Fernando Ribeiro, da cidade do Porto, Portugal)
Diante destas imagens, um amigo meu abriu a boca de espanto e exclamou: «Eu pensava que na Etiópia só havia crianças a morrer de fome!» Mas não, na Etiópia não há só crianças a morrer de fome.Com efeito, estas imagens referem-se a Lalibela, um santuário cristão copta situado no planalto etíope, a 2700 metros de altitude. O santuário é constituído por 11 igrejas do séc. XIII que foram esculpidas na rocha vulcânica e não construídas com blocos de pedra.

Cada uma das igrejas é, portanto, inteiriça; é a rocha local talhada pela mão do homem. Já houve quem chamasse a Lalibela a 8ª maravilha do mundo. Está classificada pela UNESCO como Património da Humanidade.

Lalibela, antes de ter este nome, chamava-se Roha. Era a capital da Etiópia no séc. XIII e tomou o seu atual nome do soberano que mandou fazer o santuário, o qual se chamou Lalibela.
Diz a lenda que foi Deus que lhe ordenou que construísse 10 igrejas monolíticas, a fim de servirem de ponto de peregrinação para os cristãos, em substituição de Jerusalém que tinha sido conquistada pelos muçulmanos.
O estilo das igrejas de Lalibela não se encontra em mais nenhum país do mundo. É etíope. Africano, portanto.


Quem disse que em África só há crianças a morrer de fome? Diante destas imagens, um amigo meu abriu a boca de espanto e exclamou: «Eu pensava que na Etiópia só havia crianças a morrer de fome!»

Mas não, na Etiópia não há só crianças a morrer de fome. (Autor Fernando Ribeiro)

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Fantástico, não é mesmo? Espero que tenham gostado.
Um grande abraço, Vovó Moina

( pesquisa e fotos Google-Wikipedia. )

vovomoina@gmail.com.br

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Fábula de Esopo

A Raposa e as Uvas é uma fábula atribuída a Esopo
e que foi reescrita por Jean de La Fontaine.
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Com pequenas variações, é basicamente a história de uma raposa que tenta, sem sucesso, comer um cacho de convidativas uvas penduradas em uma vinha alta.


Não conseguindo, afasta-se, dizendo que as uvas estariam verdes. A moral afirmada no final da fábula é algo como:

É fácil desprezar aquilo que não se pode obter.

Com um abraço da Vovó Moina

(Pesquisa e ilustrações: Google e internet)