terça-feira, 3 de março de 2009


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Quando ninguém podia ler para ela, ficava folheando as páginas uma a uma, bem devagarzinho. Tentava adivinhar o que aqueles riscozinhos pretos diziam. Sabia que eram letras, mas era só!
Volta e meia perguntava:
-“Quando é que vou descobrir o que dizem as letrinhas”?
-“Quando você for para a escola, meu bem!” - respondia a mãe.

Bruna ficava impaciente, pois não queria esperar tanto tempo. Já conhecia as histórias do livro de cor e salteado e, de brincadeira, fazia de conta que sabia ler.

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