terça-feira, 3 de março de 2009


3
Não desgrudava do livro. Ela o levava para tudo que era lugar. Num domingo, até para a igreja o livro foi.
A casa da Bruna ficava pertinho da igreja. Nos domingos, ela acompanhava a tia Marina que era meio surda. Numa das vezes, levou o livro junto.
A missa ainda não havia começado e todos esperavam em silêncio.
Não tendo o que fazer, Bruna abriu o seu livro e começou a folhear. Foi folheando, folheando, fazendo de conta que estava lendo.
Como ninguém prestava atenção, resolveu virar as baixinho páginas com mais estardalhaço e a murmurar.

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