Brincando de mocinhos e bandidos
A dupla dinâmica é formada por dois irmãos que desde pequenos são muito amigos. O mais velho chama-se Dado e o mais novo, Budi.
O Dado e o Budi são inseparáveis. Tudo que é arte que se possa imaginar, eles dão um jeito de fazer. Preferem levar um castigo, mas um não delata o outro. Nunca, nunquinha! Formam uma dupla irresistível e levam todos na conversa, principalmente ELA, a mãe.
O Dado é o que geralmente tem as idéias mais mirabolantes. Talvez por ser o mais velho, sabe melhor como matutar sobre as coisas. O Budi, admirador do irmão, está sempre pronto para acompanhar.
A dupla dinâmica é formada por dois irmãos que desde pequenos são muito amigos. O mais velho chama-se Dado e o mais novo, Budi.

O Dado e o Budi são inseparáveis. Tudo que é arte que se possa imaginar, eles dão um jeito de fazer. Preferem levar um castigo, mas um não delata o outro. Nunca, nunquinha! Formam uma dupla irresistível e levam todos na conversa, principalmente ELA, a mãe.
O Dado é o que geralmente tem as idéias mais mirabolantes. Talvez por ser o mais velho, sabe melhor como matutar sobre as coisas. O Budi, admirador do irmão, está sempre pronto para acompanhar.

Passaram a tarde inteira de correrias e rolando no chão. Devem ter se divertido à grande. O solo, de terra vermelha, estava seco. A poeira que levantavam era espessa e manchava tudo que era uma beleza! Eles nem se importaram. Atiravam-se no chão, se fingindo de feridos e só o que se ouvia ao longe, eram gritos e risadas.

Os caubóis e os ladrões de gado levavam tudo a sério e sempre tinha um xerife. Galopavam cavalos imaginários a procura dos bandidos e não se importavam com a nuvem empoeirada que levantavam.
Os pseudo bandidos fugiam, levantando ainda mais poeira!
A tarde estava quente e suaram bastante e como não poderia deixar de ser, a terra vermelha foi grudando na pele, na roupa, nos cabelos e acabou cobrindo os nossos heróis! Eles nem se deram conta!
Depois de brincarem bastante, chegou a hora de voltar para casa.

De repente, aparecem-lhe duas figuras estranhas na porta da cozinha, cobertas de cima até embaixo, de terra vermelha. O cabelo estava espetado e duro. Só dava para ver o branco dos olhos e dos dentes!
Ela levou um susto quando viu a aparição perguntou:

- Quem são vocês? Como foi que entraram aqui sem licença, e o que querem?
O mais baixinho, numa voz muito familiar, assim falou:

maiorzinho, apressava-se a explicar:
- Eu sou o Dado, mamãe, tu não tá vendo?

–––––––-
A solução foi drástica e imediata: encheu a banheira com água e mandou os dois entrarem.

Cada um ganhou uma bucha, daquelas boas de antigamente, e um sabonete. Logo em seguida uma ordem:
– Esfreguem bem esfregados! Vocês só vão sair da banheira, depois de reconhecidos e identificados!
Durante um bom tempo, ficaram de molho, enquanto tentavam se livrar da sujeira. A água na banheira ficou marrom escura e conseguiram tirar o grosso do encardido. Por último, para completar a faxina, uma boa chuveirada e finalmente estavam limpos e reconhecíveis!.

Olhando os garotos, a mãe sorriu e disse:
Agora sim, estou reconhecendo meus filhos e estou contente!
Só tem uma coisa: acho que nunca mais vou esquecer o susto que levei quando olhei para a porta e vi dois filhotes de peles vermelhas! Nunca mais se sujem tanto, combinados?

E assim termina a primeira aventura da Dupla Dinâmica. Vocês gostaram? Se gostaram podem se preparar, pois tenho mais aventuras para contar.
Um beijo da Vovó Moina