quarta-feira, 26 de maio de 2010

Escritores -Thomas Hardy

Thomas Hardy, foi um novelista e poeta inglês. Nasceu em Dorset, 2 de julho de 1840 , e faleceu em Dorchester, 11 de janeiro de 1928)


Autor de obras de grande importância, Hardy é um dos poucos escritores ( Lawrence foi o outro) que fez significante contribuição para a Literatura Inglesa, na forma de romances, poesias e contos.
Sua maneira de escrever é recheada de efeitos encantadores, belíssimas imagens e de uma linguagem sem par.


(pintura de H.M.E.Allingham)
Ele cria personagens com muita personalidade e desenvolve a narrativa de uma maneira que fala direto ao coração dos leitores.
O seu senso de drama, aliado ao vigoroso modo de escrever e o poder de descrever com perfeição a vida rural inglesa, transformou-o num escritor aceito em todas as épocas.


( pintura de H. M.E.Allingham)
Longe da multidão ( Far from the madding crowd) lançado em 1874, foi o primeiro romance a lhe dar popularidade como escritor.
O enredo é interessante. Bathsheba Everdeen é uma proprietaria de terras no campo, e se envolve romanticamente com três personagens diferentes:



( Troy)
O audaz e elegante Sargento Troy,


Boldwood
o fazendeiro Boldwood, um honrado homem de meia idade e





( Oak e Batsheba)
Gabriel Oak, um resignado trabalhador que sabe esperar a sua vez.
Os conflitos entre eles, no desenrolar a trama, é repleto de dramaticidade enquanto nos oferece uma vívida imagem da vida rural inglesa.



(pintura de H.M E.Allingham)
Para ilustrar o livro Hardy convidou a artista Helen Mary Elizabeth Alingham, famosa por pintar cenas do interior da Inglaterra.

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A familia de Thomas Hardy era da classe média. Filho de um próspero construtor civil, passou sua infância no campo. No seu período de maturidade (1878-1895), escreveu obras que se tornaram clássicos na literatura inglesa.



(Residência do escritor Thomas Hardy)



Entre suas inúmeras obras, posso destacar:
-“Longe da Multidão ” ( Far from the madding crowd) 1874
-“Wessex tales”, editado em 1888
-“Tess of the dÚbervilles”, de 1891
-“ Judas, o obscuro”, de 1895. Este sempre foi o meu preferido. Muito humano e, mesmo sendo triste, uma leitura que prende do começo ao fim.
O estilo prosaico e objetivo da sua linguagem, cuja temática voltava-se para a velhice, o amor e a morte, influiu na reação anti-romântica. Por tudo isso, foi considerado o "último dos grandes vitorianos".


As emoções e paixões descritos nos livros de Thomas Hardy, ainda que de cem anos atrás, continuam muito atuais.
( Wikipedia, a enciclopédia livre)
Um grande abraço, Vovó Moina
vovomoina@gmail.com

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